EMPATIA: A ARTE DE VER O MUNDO COM OS OLHOS DOS OUTROS,E DE SE COLOCAR NO LUGAR DO OUTRO !

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EMPATIA: A ARTE DE VER O MUNDO COM OS OLHOS DOS OUTROS!
Empatia é uma habilidade sócio emocional que faz parte da nossa constituição enquanto seres humanos. É um canal de conexão com o outro de forma a reconhecer, compreender e reproduzir emoções alheias como se estas fossem suas.
Sabe aquela emoção que sentimos quando assistimos um filme e parece que estamos vivenciando os sentimentos dos personagens? Ou aquela angústia que sentimos quando temos notícias sobre alguma tragédia ou dor de outras pessoas?
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Esse sentimento se chama empatia!
Não é a toa que o termo foi usado pela primeira vez no âmbito das artes, da literatura e teatro, para indicar a identificação entre o artista e o espectador que projeta a si mesmo na obra de arte.
A psicologia moderna define empatia como a resposta afetiva apropriada à situação de outra pessoa e não a própria. Ou seja, sentir a emoção do outro, enxergar a partir de seu ponto de vista, compartilhar sua emoção.

Eu costumo dizer que a capacidade de empatia é o que constrói todo e qualquer relacionamento emocionalmente saudável… é o exercício constante da empatia que separa os verdadeiros líderes dos chefes medíocres, constrói casamentos felizes, sela laços verdadeiros de amizade, forma empreendedores extraordinários, professores inesquecíveis, profissionais de saúde humanizados,  políticos mais éticos, e equipes de alto desempenho… Ou seja, é a capacidade de se colocar no lugar do outro que nos torna seres humanos melhores, pessoal e profissionalmente.
A empatia é tão importante que ela é um requisito básico para a nossa sobrevivência. É a capacidade de empatia da mãe que permite compreender e suprir as necessidades do bebê. Sabe aquele chorinho que só a mãe sabe se é fome ou sono? Pois é, o bebê precisa ter suas emoções reconhecidas de maneira empática uma vez que não sabe se expressar.
Assusta perceber que hoje vivemos em um mundo tão pouco empático, onde cada um se enclausura nos seus próprios problemas, na sua própria vida e não se dispõe a compreender a perspectiva do outro. Assim, vivemos tempos onde sobram julgamentos e atitudes egoístas.
Paradoxalmente, a capacidade de sentir o que o outro sente é inerente ao ser humano. Na década de 90 cientistas descobriram a existência de um tipo de célula do nosso cérebro que foi denominada “neurônio-espelho”.
Esse neurônio é acionado quando executamos uma ação ou sentimos alguma emoção, nos possibilitando reproduzi-la posteriormente; ou ainda, quando vemos outra pessoa executando algo. Neste caso, tanto o conteúdo quanto a emoção que a outra pessoa expressa é assimilada por nossos neurônios-espelho, e assim conseguimos nos colocar no lugar do outro e entender aquela sensação.
Mas se esta é uma capacidade inerente ao ser humano, porque falta tanta empatia no mundo?

A grande verdade é que possuirmos a capacidade de se colocar no lugar do outro não nos torna seres empáticos, apenas nos instrumentaliza para isso. Empatia é uma característica da inteligência emocional, e sendo assim, precisa ser desenvolvida e cultivada.
Apenas uma mentalidade de empatia nos torna seres empáticos! E isto requer esforço e vontade.
Desenvolver uma mentalidade empática requer paciência. Exige tempo para se dispor ao outro, para silenciar a mente e perceber o que acontece ao redor, para se esvaziar de si e liberar espaço para conexões profundas com realidades diferentes das suas.
Dalai Lama diz que são aqueles com quem estamos em conflito que são nossos professores mais importantes. Assim, a necessidade de desenvolver a capacidade de empatia é tão essencial para a resolução das nossas pequenas questões do dia a dia, como para encontrar caminhos para a resolução problemas mundiais como a violência, intolerância, fome, abusos dos direitos humanos, e até os problemas ambientais.
Isso porque só o exercício de tentar se colocar no lugar do outro nos faz expandir nossa capacidade de compreensão sobre os problemas que nos rodeiam. Tendemos a enxergar o mundo a nossa volta de maneira muito limitada, uma vez que nossa percepção está condicionada por nossas experiências pregressas, sejam elas vivências, sentimentos, conhecimentos ou recordações. Assim, quando nos colocamos no lugar do outro, tomamos emprestado sua capacidade de percepção do mundo, tornando a nossa muito mais rica.
Ter empatia é calçar os sapatos alheios e percorrer emocionalmente o mesmo caminho adquirindo a compreensão de um percurso que não é seu. É visitar a mente do outro e ter a chance de expandir a sua.
Com uma mentalidade empática você passa a compreender as necessidades das pessoas ao seu redor, assim como entende melhor a percepção que cria nos outros através de suas palavras e ações.  Passa a ter menos conflitos interpessoais para lidar no trabalho, em casa e na vida.
Consegue se comunicar de forma mais eficaz com as pessoas e passa a lidar melhor com a negatividade dos outros ao entender suas motivações e medos.
Assim é fácil perceber como a empatia é uma força poderosa. Ela capaz de promover mudanças nos diversos meios por onde andamos. E o mais importante é que é possível desenvolver uma mentalidade empática. Podemos fazer esse exercício diariamente, com nossas famílias e em nosso ambiente de trabalho, buscando conscientemente se colocar no lugar do outro, especialmente, daqueles de quem discordamos.
Exercite empatia! Se esforce para romper diariamente com os rótulos que colocamos no outro… Esse é um grande desafio, mas enxergar o mundo com os olhos de outra pessoa pode nos mostrar dores e belezas que não imaginávamos existir… pratique!!!


A arte de colocar-se no lugar do outro




 “É só um jogo, embora eu entenda como você se sente”. Foi com essas palavras que Mathis, um garotinho português consolou um torcedor francês que chorava após a derrota da França para Portugal na final do Campeonato Europeu, em Paris, no último dia 10/07. A cena foi gravada e o vídeo tornou-se viral.

Em entrevista a um canal francês, Mathis disse que entende que as pessoas chorem por uma derrota e que apenas tentou consolar um pouco o francês com um abraço e algumas palavras, dizendo que o segundo lugar não é tão ruim assim.
Procurar entender como o outro se sente, tentar colocar-se no lugar do outro, buscar compreender uma situação sob outra perspectiva que não seja apenas a sua, abre portas para o entendimento, o diálogo, a conversa, o encontro em direção ao outro, a paz. Aprende-se sobre solidariedade, respeito. Reduz-se os níveis de agressividade, preconceito, intolerância, ignorância. Constróem-se pontes, refazem-se e solidificam-se relacionamentos.
Isso chama-se empatia! A palavra tem origem grega Empátheia (sentimento, padecimento), mas com o tempo tomou outro significado como a participação e o envolvimento de um indivíduo nos sentimentos e ideias de outro, compreensão profunda da situação de outra pessoa, identificação com o outro sujeito e suas emoções. Enquanto a simpatia é algo subjetivo, espontâneo, a empatia é objetiva, reflexiva. É uma escolha. Quem sofre com o outro e é capaz de compreender e mergulhar na situação e no contexto que esse alguém está vivendo, está tendo empatia por essa pessoa, não está sendo simpático.
Há simpatia no mundo, mas falta muita empatia! Se assim fosse, o vídeo em questão talvez não tivesse se tornado viral, porque já seria uma situação comum.
E empatia é algo tão importante que já existe em Londres o primeiro Museu da Empatia do mundo, baseado nas ideias do pensador cultural Roman Krznari. O objetivo é fazer uma espécie de revolução nas relações humanas a partir da empatia, fazendo com que as pessoas percebam o que é andar com o sapato dos outros ou enxergar através do olhar de outras pessoas. Para saber mais e experimentar em sua rotina um mundo menos individualista, veja: https://www.youtube.com/watch?v=2Ga1LnQ0U8s
“Ser empático é ver o mundo com os olhos do outro e não ver o nosso mundo refletido nos olhos dele” (Carl Rogers)
*Cristiane Parente de Sá Barreto é Jornalista, Educomunicadora, Sócia-Fundadora da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom), Doutoranda em Comunicação e Pesquisadora do Centro de Estudos em Comunicação e Sociedade – CECS da Universidade do Minho, Bolsista da CAPES, Mestre em Educação pela UnB e em Mídia e Educação pela Universidad Autónoma de Barcelona. A profissional colabora voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.
**Quer saber mais sobre cidadania, responsabilidade social, sustentabilidade e terceiro setor? Acesse nosso site! Acompanhe o Instituto GRPCOM também no Facebook: InstitutoGrpcom, Twitter: @InstitutoGRPCOM e Instagram: instagram.com/institutogrpcom
Fonte:http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/educacao-e-midia/a-arte-de-colocar-se-no-lugar-do-outro/

No jogo da vida tá faltando empatia

31.3.15ELILYAN ANDRADE

Quando a Dana me pareou com o Valentino fiquei muito feliz já que tenho um crush por ele, mas quando vi o tema…*suspiro* Não fiquei nem um pouco animada porque não sou a pessoa mais cheia de empatia no mundo (apesar de estar tentando praticá-la). Na verdade acho que a Dana deu esse tema justamente por isso (segundas intenções?). 

Essa introdução está sendo escrita por mim, Elilyan, a mamãe da operação, mas quero ver se você consegue adivinhar quem escreveu o quê no texto abaixo. Sem mais delongas vamos a mais uma Operação Filhotinhos!

Empatia, da perspectiva que eu tenho, é a habilidade de enxergar como se fosse a outra pessoa, isso é, "tirar sua camisa" e "pôr a camisa do outro". Ver com os olhos do outro. Não confunda empatia com simpatia (apesar de serem sinônimos não são a mesma coisa) ou qualquer coisa relacionada a mediunidade (afora de ter uma certa relação). Empatia se trata da capacidade "de enxergar-se de acordo com a opinião de outra pessoa; enxergar os outros de acordo com a opinião de outra pessoa; enxergar os outros de acordo com a opinião deles próprios. Ou seja, a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, tentando entendê-la"

Empatia é uma palavra usada em demasia em nossos loucos tempos. De acordo com o neurocientista Simon Baron-Cohen e outros pesquisadores, na verdade existem dois tipos distintos de empatia: "empatia cognitiva" que é a "capacidade de imaginar os pensamentos e sentimentos de outra pessoa"; e "empatia afetiva", que é relacionada com a compaixão e potencialmente mais difícil de cultivar, porque tratasse de “responder com uma emoção apropriada para o que alguém está pensando ou sentindo.

Praticar a empatia, seja a cognitiva ou afetiva, requer força de vontade, mas principalmente o desejo de ser uma pessoa melhor e mais humana. Por exemplo: aquele dia que você chega em casa, cansado, estressado. A SKY tá fora do ar, a internet esqueceu de pagar, chuvoso e o cachorro ainda rasgou sua almofada favorita. Então você encontra alguém, que reclama da louça suja, e assim, começam a discutir. Porque você está revoltado com a vida e a pessoa não pega leve. Tanto a pessoa quanto você não aplicaram empatia. Nenhum pensou em como o outro poderia estar ou o que o outro passou para estar tão irritado. Ninguém pensou "poxa, a almofada dele favorita" ou "poxa, não posso sair chutando tudo. Vai que algo aconteceu?". 

se a Cersei tivesse mais empatia com o Tyrion a história de GoT seria outra

Empatia é como um músculo que quanto mais exercito, mais forte fica. E se deixar de praticar diariamente ele voltará a ser flácido. Todo dia há uma briga dentro de mim, briga que me encarrego de fazer. Um treino pra me tornar mais gentil, carinhoso, compreensivo, amoroso, calmo, positivo, enquanto na verdade, sou: manipulador, impulsivo, estressado, egoísta, insensível e ciumento. Não sou perfeito e tenho ciência disso, mas justamente por ter tido a coragem de me olhar no espelho e reconhecer como sou verdadeiramente, com todos os prós e contras, que sei que o caminho para me tornar uma pessoa melhor é praticando a empatia.

o texto Me abraça foi um exercício prático de empatia

Eu consigo realizar sempre? Obviamente que não, mas cada vez menos os erros se tornaram pontuais. Cada vez os erros são menores e mais fracos (ou pelo menos acho que são). Tem pessoas, principalmente parentes, que são extremamente difíceis de lidar. Porém, não é impossível. Anos atrás era na base da ignorância, hoje já consigo conversar e focar no melhor (não que consigo realizar sempre, mas pelos menos algumas vezes e isso já é uma grandiosa mudança!).

Praticar a empatia te interessa? Eu não sei, mas me interessa. É uma tentativa de melhorar-me, de ajudar o mundo. Um treino pra que me torne um ser humano melhor. Um exercício diário para me tornar mais gentil e amigável. Uma tentativa de deixar o mundo menos egocêntrico e mais compreensivo. 

Confira esse vídeo incrível sobre empatia: 

 



- valentino martins e elilyan andrade

Fonte:http://www.conversacult.com.br/2015/03/no-jogo-da-vida-ta-faltando-empatia.html

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