HÁ QUASE 37 ANOS UM IMBECIL MATAVA JOHN LENNON - REVEJA AS CIRCUNSTÂNCIAS E MOTIVAÇÕES PARA O CRIME

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Há 35 anos um imbecil matava John Lennon

Eu me lembro de ir com o meu pai buscar um sofá que a gente tinha deixado para reformar. Quando chegamos, o estofador estava chorando. Não entendi muito bem. Eu lembro que estava tocando “Imagine” no rádio. Ele tinha um quadro com a foto de John Lennon na parede.
Muito mais tarde o porquê da tristeza dele fez sentido pra mim. Hoje quem quer ter um quadro com a foto de John Lennon sou eu.
Um imbecil chamado Mark Chapman matou John por um motivo besta. Pura idiotice! Mas pensando nisso, me veio à cabeça: E se John não tivesse morrido naquele dia? E se John tivesse chegado aos nosso dias?
Uma das características mais marcantes na obra de Lennon eram o confronto, a acidez e liberdade de pensamento. A Ironia. Mas isso foi se arrefecendo com o tempo. Talvez hoje John Lennon estivesse mais civilizado. Mais como um “Elton John” como bem definiu um amigo meu.
Mas como bem sabemos, os imbecis são onipresentes. Talvez um fã inconformado com a recusa explícita em um dia voltar a tocar com os Beatles também atacasse John. Talvez algum cristão fundamentalista revoltado com a musica “God”o tivesse matado. Quando até um pastor brasileiro diz que a morte de John foi um castigo divino, não duvido de nada. Quem sabe, por ser uma figura tão popular, John fosse um “Infiel a ser executado como exemplo ao mundo” por muçulmanos radicais. Quem sabe?
John Lennon sempre incomodou aos imbecis. Seja com a sua rebeldia na infância, seja com sua ironia na juventude, seja com sua ideologia na maturidade, ninguém passava em branco por ele. E, no mundo de hoje, ter opinião é crime. De uma forma ou outra, a imbecilidade mataria John Lennon.
Bem vindos a Idiocracia.
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Dedico esse texto a Júlio Cruz, João Pedro de Modesti e a William Teca, grandes fãs da obra de John.
Assinado: Luiz Modesti

Fonte:http://uareva.com/2015/12/ha-35-anos-um-imbecil-matava-john-lennon.html
1 West 72nd Street (The Dakota) by David Shankbone.jpg
O edíficio Dakota-Nova Iorque, onde ocorreu o atentado
Entrada do Edifício Dakota, local exato onde John Lennon foi executado
Por volta de 23 horas da segunda-feira,[2] 8 de dezembro de 1980, o músico retornava, com sua esposa Yoko Ono, de um estúdio de gravação. Quando Lennon dava entrada em sua residência, o Edifício Dakota em New York, um homem de 25 anos chamado Mark David Chapman, que no fim da tarde do mesmo dia havia se encontrado com Lennon junto a fãs e conseguido um autógrafo de Lennon em uma capa do álbum do cantor chamado Double Fantasy,[3] sacou um revólver e efetuou cinco disparos contra Lennon. Várias fontes afirmam que, antes de efetuar os disparos, Chapman gritou: Mister Lennon! (Senhor Lennon!), mas Chapman afirma não se lembrar de tê-lo feito.[4] O primeiro tiro se perdeu atingindo uma janela do prédio, porém os quatro seguintes atingiram em cheio o corpo de Lennon, três deles atravessando o corpo e um deles destruindo a artéria aorta do cantor, causando severa perda de sangue, e ele caiu na entrada do edifício. As balas utilizadas foram projéteis de ponta côncava, os quais se expandem ao atingirem seu alvo, causando muito mais dano aos tecidos vivos do que balas comuns. O porteiro do edifício desarmou Chapman e chutou a arma para longe, perguntando a ele: "Você sabe o que fez?". Mark Chapman respondeu calmamente: "Sim, eu atirei em John Lennon." Chapman não tentou escapar, sentando-se na calçada e esperando a chegada da polícia. John Lennon foi levado em um carro policial ate o hospital nova-iorquino St. Luke's-Roosevelt
Lennon foi declarado morto ao chegar no hospital[5] , onde foi constatado que ninguém poderia viver mais do que alguns minutos com tais ferimentos. Antes de declararem sua morte, médicos abriram o peito de Lennon e massagearam manualmente seu coração por vários minutos a fim de restaurar a circulação sanguínea, mas o dano causado aos vasos sanguíneos era muito grande. Além disso, Lennon já havia chegado sem pulsação e sem respirar, e também havia perdido 80% do seu volume sanguíneo, sendo assim declarado que a causa da morte dele foi choque hipovolêmico.[6] Após o crime ser noticiado pela mídia, multidões de fãs se juntaram ao redor do Hospital Roosevelt e do Edifício Dakota para prestar homenagem a Lennon. O corpo do cantor foi cremado dois dias depois e sua cinzas foram entregues a Yoko Ono, que preferiu não realizar um funeral para Lennon.

Motivo do crime

Segundo Mark Chapman, que se considerava cristão renascido,[7][8] seu ódio a John Lennon originou-se principalmente das várias afirmações do cantor sobre Deus e religião. Ele era grande fã dos Beatles e tinha Lennon como ídolo, mas isto mudou quando começou a praticar sua religião seriamente: na adolescência, após um reavivamento realizado por um evangelista que visitou seu colégio, Chapman, que já fora criado como cristão na infância, "renasceu" em Cristo. O evento mudou completamente sua vida.[7] Passou, então, a abominar certas letras do compositor, em especial "God", música de 1970 em que Lennon afirma não crer em Jesus e na Bíblia, além de descrever Deus como "um conceito". Algumas semanas antes do assassinato, Chapman ouviu John Lennon/Plastic Ono Band, o álbum onde se encontrava essa canção: "Eu escutava essa música e ficava bravo com ele por dizer que não acreditava em Deus... e que não acreditava nos Beatles. Isso foi outra coisa que me enfureceu, mesmo o disco tendo sido lançado pelo menos 10 anos antes. Eu queria gritar bem alto 'Quem ele pensa que é para dizer essas coisas sobre Deus, o paraíso e os Beatles ?' Dizer que não acredita em Jesus e coisas assim. Naquele ponto, minha mente estava passando por uma escuridão de raiva e ira."[9]
A polêmica declaração de que os Beatles eram mais populares que Jesus, feita por Lennon em 1966, também irritou profundamente Chapman. Ele a considerou uma blasfêmia, alegando que "não deveria haver ninguém mais popular que o Senhor Jesus Cristo".[8]
Segundo Chapman,[10] seu ódio a Lennon aumentou quando este lançou a música "Imagine", em 1971, onde o cantor diz que se deve imaginar que o céu — no sentido metafísico — e o inferno não existem ("No hell below us, above us only sky"), o que contraria os ensinamentos de Jesus Cristo e os preceitos gerais do cristianismo. Ainda sobre essa canção, Chapman disse:[11]Ele (John Lennon) nos disse para imaginarmos que não existem posses (ou "bens materiais", na frase "Imagine no possessions") e lá estava ele, com milhões de dólares, iates, fazendas e mansões, rindo de pessoas como eu, que acreditaram em suas mentiras, compraram os discos dele e alicerçaram boa parte de suas vidas com as músicas dele. Chapman chegou a conceber sua própria "versão" de "Imagine": Imagine John Lennon morto...[12]
Chapman havia anteriormente ido a Nova Iorque, em outubro de 1980, para assassinar Lennon, mas mudou de idéia e retornou à sua casa no Havaí.[7] Disse que, na hora de puxar o gatilho, em seu sangue (ou, dentro de si) não havia emoção nem raiva. Apenas um silêncio mortal em seu cérebro. Em outra entrevista, alegou ter ouvido uma voz misteriosa que lhe repetia: "Do it, do it, do it" ("Faça isto!") quando John passou por ele.[13]

Consequências

Pelo assassinato de John Lennon, Mark Chapman foi condenado à prisão perpétua, com possibilidade de liberdade condicional após 20 anos de pena - a partir do ano de 2000, lhe seria concedido um julgamento visando sua liberdade condicional a cada dois anos. Ele cumpre pena desde 1980 numa penitenciária chamada Attica Correctional Facility, em Attica, New York. Desde o ano 2000, sua liberdade condicional tem sido negada em todas ocasiões. Yoko Ono se opõe totalmente à liberdade de Chapman,[14] dizendo que a vida dela, dos filhos de Lennon e a do próprio Chapman estariam em risco.[15]

Referências

  1. Ir para cima BBC news. «1980: John Lennon shot dead». Consultado em 5 de dezembro de 2010 (em inglês)
  2. Ir para cima «Calendar for year 1980 (United States)». timeanddate.com. Consultado em 11 de agosto de 2015
  3. Ir para cima Wikipedia. «File:Lennon and Chapman.jpg» (em inglês)
  4. Ir para cima «I don't recall saying, 'Mr Lennon'»Telegraph.co.uk. London. 21 de agosto de 2008. Consultado em 21 de agosto de 2008
  5. Ir para cima New York Times. «Recalling the Night He Held Lennon's Still Heart». Consultado em 8 de dezembro de 2005 (em inglês)
  6. Ir para cima Ingham 2006, pág. 82
  7. ↑ Ir para:a b c Revista People (22 de junho de 1981). «Descent Into Madness»
  8. ↑ Ir para:a b Jones, Jack (1992). Let Me Take You Down: Inside the Mind of Mark David Chapman, the Man Who Killed John. Villard Books. ISBN 978-0812991703 (em inglês)
  9. Ir para cima Secular Web Kiosk. «March 4th, 1966: The Beginning of the End for John Lennon?». 4 de março de 2001 (em inglês)
  10. Ir para cima March 4, 1966: The Beginning of the End for John Lennon? Lynne H. Schultz, 2001, retrieved December 26, 2006.(em inglês)
  11. Ir para cima Secular Web Kiosk and Bookstore. «March 4th, 1966: The Beginning of the End for John Lennon?» (em inglês)
  12. Ir para cima Secular Web Kiosk. «March 4th, 1966: The Beginning of the End for John Lennon? (trecho traduzido):...eu não acredito em John Lennon, imagine John Lennon morto...». 4 de março de 2001 (em inglês)
  13. Ir para cima BBC (6 de outubro de 2004). «Mark Chapman: Destined for infamy». Consultado em 21 de outubro de 2010 (em inglês)
  14. Ir para cima scribd.com. «Yoko Ono: Keep Mark David Chapman Behind Bars(Tradução: Yoko Ono:Mantenham Mark Chapman atrás das grades)». Consultado em 19 de outubro de 2011 (em inglês)
  15. Ir para cima «Yoko Ono opposes parole for John Lennon's killer»UPI.com. 27 de julho de 2010. Consultado em 12 de agosto de 2010

Fonte:Wikipédia


ASSASSINO DO JOHN LENNON REVELA NOVOS DETALHES SOBRE A MORTE DO CANTOR


Em 8 de dezembro de 1980, quando voltava para o seu apartamento, em frente ao Central Park, John Lennon foi parado por Mark David Chapman, que se dizia fã da banda. Mark então disparou cinco tiros, dos quais quatro atingiram John.
Mais de duas décadas depois do assassinato que chocou o mundo, Mark, agora com 61 anos, decidiu fazer novas revelações sobre o caso. Ele disse que no dia havia separado uma bala para si mesmo, mas que, após matar o vocalista dos Beatles, foi covarde demais para cometer suicídio.
Ele ainda afirmou que o crime foi motivado simplesmente pelo desejo de ser famoso e contou como tudo aconteceu no dia fatídico. Junto a outros fãs, ele foi até o prédio onde Lennon morava e pediu um autógrafo do artista na capa do álbum “Double Fantasy”.
Mark David Chapman
“Ele assinou atentamente e me perguntou se eu queria mais alguma coisa. Sua mulher o esperava na limusine e isso foi algo que me fez refletir sobre o quão decente ele estava sendo com um estranho”, disse.
Em seguida, Lennon foi até Yoko Ono e partiu.
Por volta das 22h50 , quando Lennon voltava para casa, Chapman disparou quatro vezes contra o cantor na frente de sua esposa. Ele permaneceu no local, segurando o livro “O Apanhador no Campo de Centeio” e esperando que a polícia chegasse.
“Essa é a verdadeira mente de um sociopata. Na última hora, eu fiz uma oração e disse a mim mesmo: ‘me ajude a virar esse jogo’. Eu não consegui”, contou durante uma audiência de condicional.
Ele continuou: “fora isso, não havia nenhum sentimento em relação ao seu filho, à esposa ou a ele próprio. Eu estava obcecado com uma coisa e, quem sabe, atirando, eu pudesse ser alguém”.
Durante a audiência, foi negada a liberdade condicional ao assassino devido à sua “busca pela atenção”.
Fonte:https://www.megacurioso.com.br/polemica/100436-assassino-do-john-lennon-revela-novos-detalhes-sobre-a-morte-do-cantor.htm

Morte de ex-Beatle John Lennon completa 37 anos



Lennon e Yoko Ono em frente ao prédio onde ele foi assassinado - Foto: Divulgação

Lennon e Yoko Ono em frente ao prédio onde ele foi assassinado

Há cerca de 37 anos, no dia 8 de dezembro de 1980, John Lennon foi assassinado por volta das 22h, na portaria do edifício Dakota, em frente ao Central Park, onde morava com a esposa Yoko Ono e o filho Sean, em Nova York. Dos cinco tiros disparados por Mark David Chapman, quatro acertaram as costas do ex-beatle. Era, portanto, o fim do sonho. O último respingo de paz e amor. O ídolo havia virado lenda.
O ativista político engajado na luta pela paz estava retomando sua carreira. Há cinco anos sem um disco de inéditas, ele havia acabado de lançar o álbum Double Fantasy quando o incidente aconteceu. Entrevistas, sessões e mais sessões de fotos e eventos públicos faziam parte da dura rotina do britânico em Nova York.
Lennon costumava cumprimentar os fãs que sempre ficavam à sua espera na porta de casa. O músico adorava a cidade. Afinal, lá ele era capaz de andar pelas ruas sem se sentir intimidado. "Não sou perseguido. Distribuo alguns autógrafos e está tudo certo", disse certa vez ao falar sobre a mudança para os Estados Unidos.
Naquele mesmo dia, depois de dar entrevista à RKO Radio Network, Lennon e Yoko foram para o estúdio para gravar uma versão da música Walking on a Thin Ice. Foi nesta ocasião que ex-beatle ficou frente a frente com seu assassino, Mark David Chapman. Ele se aproximou do carro e pediu um autógrafo. Paul Goresh, o fotógrafo que acompanhava o músico naquele dia, guardou a imagem deste momento que seria recordado por todos.
Lennon e Yoko só deixaram o estúdio por volta das 22h. Quando chegaram em casa, foram surpreendidos pela figura de Mark David Chapman. Chapman disparou cinco vezes contra Lennon. A polícia chegou poucos minutos depois, mas nada poderia ser feitor: Lennon tinha perdido muito sangue. Levado às pressas para o hospital, chegou ao local já inconsciente. Morria aos 40 anos um dos ícones da música popular do século 20.
Durante seu depoimento à polícia, Chapman disse que quando apertou o gatilho não sentiu nenhuma emoção, apenas ouvia uma voz que repetia "do it, do it, do it" (faça isso). Estático na cena do crime, nem tentou fugir. Foi preso em flagrante. Autista, Chapman era um jovem desequilibrado que recorria às drogas. Condenado a prisão perpetua após o assassinato, desde 2000 Chapman tenta aceder à liberdade condicional, direito que lhe tem sido recusado.
John Winston Lennon era impulsivo, briguento, carinhoso, engraçado e amigo.
Não tinha o talento de George Harrison com os instrumentos de corda ou o carisma de Paul McCartney nos palcos, é verdade. Mas essa mescla de sentimentos antagônicos eram, de fato, o diferencial daquele 'garoto' que nasceu em Liverpool no dia 9 de outubro de 1940. Alguém que queria o fim da guerra e pregava o amor nas mais diversas instâncias.
Fonte:http://www.atarde.uol.com.br/cultura/noticias/1644840-morte-de-ex-beatle-john-lennon-completa-34-anos

Como foi o assassinato de John Lennon?
O Beatle foi morto com quatro tiros por um fã obcecado. O crime ocorreu em 8 de dezembro de 1980, em Nova York

ILUSTRAÇÃO Zé Otávio
O Beatle foi morto com quatro tiros por um fã obcecado. O crime ocorreu em 8 de dezembro de 1980, em Nova York, na frente do edifício Dakota, onde Lennon morava com a esposa, Yoko Ono, e o filho, Sean. Mark Chapman, o assassino, revelou depois que sentia raiva por Lennon pedir ao público que “imaginasse nenhuma posse” (na canção “Imagine”) enquanto vivia uma vida milionária. Fã ardoroso do livro O Apanhador no Campo de Centeio, Chapman se projetava no protagonista, Holden Caulfield, sentindo-se uma pessoa pura no meio de gente “falsa” – como Lennon teria se tornado. Ele foi condenado à prisão perpétua com a possibilidade de condicional após 20 anos. Desde 2000, já pediu a liberdade sete vezes (é preciso esperar dois anos entre cada pedido), mas permanece atrás das grades.
A DAY IN THE LIFE
Pouco antes de morrer, Lennon havia lançado um álbum e planejava turnê
1. Por volta das 11 horas de 8 de dezembro de 1980, Chapman acordou em seu quarto no Sheraton Hotel, pegou sua Charter calibre 38 e preparou o ambiente para a futura revista da polícia, posicionando objetos na escrivaninha. Ele já havia tentado seu ataque nos dois dias anteriores, mas sentia que essa seria a data
2. Chapman montou vigília na calçada do edifício Dakota e chegou a cumprimentar Sean, filho do Beatle, que chegava com a babá. Durante a tarde, Lennon e Yoko receberam a fotógrafa Annie Leibovitz, que realizou o último ensaio do casal, e concederam uma entrevista a um jornalista
3. Acompanhado pela esposa, o músico deixou o prédio novamente às 17 horas, rumo ao estúdio Record Plant. Com uma capa do disco Double Fantasy sob o braço, Chapman abordou a vítima, que lhe concedeu um autógrafo: “John Lennon. Dezembro, 1980”. A cena foi registrada por um fotógrafo
4. Às 22h50, o casal retornou. Lennon desceu da limusine depois de Yoko e estava alguns passos atrás dela quando Chapman disparou seu revólver. Das cinco balas, duas atingiram as costas do cantor e outras duas o seu ombro esquerdo. Chapman foi desarmado pelo porteiro do prédio
5. A polícia chegou ao local e encontrou Lennon nos braços da mulher. A aorta do cantor havia sido ferida e ele sangrava profusamente, então os policiais decidiram levá-lo até o hospital. Chapman não fugiu: aguardou os policiais sentado na calçada, lendo sua cópia de O Apanhador no Campo de Centeio
6. No hospital, após tentativas inúteis de reanimação, John Lennon foi oficialmente declarado morto às 23h15. Yoko pediu aos médicos que não divulgassem a notícia até que chegasse em casa: ela temia que Sean ficasse sabendo pela TV. Não houve funeral e Lennon foi cremado dois dias depois
Os outros rapazes de Liverpool
Onde estavam os demais Beatles quando rolou a tragédia
Beatles

– Ringo Starr tirava férias nas Bahamas. Assim que recebeu a notícia, ele se preparou para ir a Nova York. Foi o único Beatle a confortar Yoko pessoalmente
– George Harrison dormia em sua mansão quando a notícia saiu. Ele só ficou sabendo no dia seguinte. George era o único que ainda estava brigado com John
– Paul McCartney ligou para George e Yoko quando soube, também na manhã seguinte. Seu comentário à imprensa – “Um saco, não é?” – foi entendida como indiferença




















FONTES Livros The Day John Lennon Died, de Keith Elliot Greenberg, Rock Shrines, de Thomas H. Green, e Let Me Take You Down: Inside The Mind of Mark David Chapman, The Man Who Killed John Lennon, de Jack Jones
Fonte:https://mundoestranho.abril.com.br/comportamento/como-foi-o-assassinato-de-john-lennon/

No dia em que se completam quase 37 anos do assassinato, descubra fatos sobre o dia que entrou para a história da música

Há exatos 35 anos o mundo parou para chorar pela morte de John Lennon.
O astro do The Beatles foi atingido por quatro tiros na porta de seu apartamento, em Central Park West, em Nova York, ao voltar do Record Plant Studio, aonde havia ido trabalhar na faixa "Walking on Thin Ice", de sua mulher Yoko Ono. Era uma noite fria de segunda-feira, 8 de dezembro, e a TV transmitia um importante jogo de futebol.
John Lennon foi morto na noite de 8 de dezembro de 1980, uma segunda-feira fria de outono
Reprodução
John Lennon foi morto na noite de 8 de dezembro de 1980, uma segunda-feira fria de outono
 A data ficou marcada para sempre na história da música e é lembrada como um dos dias mais tristes da cultura pop. Porém nem todos sabem que Lennon não era o primeiro alvo de Mark Chapman. Ou que o atirador se inspirou em um clássico da literatura para cometer o crime. Veja algumas curiosidades sobre o assassinato do Beatle:
A foto que virou capa icônica da Rolling Stone foi tirada horas antes do assassinato
Divulgação/Annie Leibovitz
A foto que virou capa icônica da Rolling Stone foi tirada horas antes do assassinato
1 - Clique Icônico
A foto de John Lennon nu abraçado na esposa Yoko Ono foi tirada por Annie Leibovitz no dia do assassinato do cantor. A fotógrafa saiu do apartamento do casal por volta de 3:30 da tarde, horas antes de Lennon ser morto na porta do local.
2 - Inspiração literária
Mark David Chapman tinha 25 anos quando assassinou o cantor. Na época, mencionou o livro "O Apanhador no Campo de Centeio" como inspiração, pois se identificava com o protagonista: um adolescente revoltado que odiava falsidade. Chapman carregava com ele uma cópia da obra quando praticou o crime.
3 - Motivação pessoal
O ator Michael Douglas estava andando em Central Park West com o fundador da revista "Rolling Stone", Jann Wenner, quando  viram uma confusão: Lennon havia sido baleado. Wenner, amigo pessoal de Lennon, fundou uma ONG contra o livre-armamento nos Estados Unidos, uma luta pela qual Douglas se tornou engajado desde então.
Lennon e Chapman se conheceram horas antes do crime
Divulgação/Paul Goresh
Lennon e Chapman se conheceram horas antes do crime
4 - Plano B
Lennon não era o alvo principal de Chapman. Em declarações, o assassino confessou ter escolhido Lennon por ser "mais acessível", mas que Elizabeth Taylore o apresentador de TV Johnny Carsoneram suas prioridades.
5 - "Um autógrafo, por favor"
O primeiro encontro de Lennon e seu assassino foi registrado em foto quando Chapman pediu um autógrafo ao cantor horas antes do crime. O momento foi registrado por Paul Goresh, amigo de Lennon, que havia passado no apartamento para mostrar algumas fotos que havia tirado nos dias anteriores.
Chapman levou o disco "Double Fantasy" para que o cantor assinasse, depois o escondeu atrás da guarita de segurança do prédio, apontando para o guarda-costas de Lennon e o porteiro do condomínio como se estivesse avisando que aquela não era a última vez que estaria ali.
Morte de Lennon na capa do
Reprodução
Morte de Lennon na capa do "New York Post"
6 - Futebol na TV
Naquela noite, o produtor de TV Alan J. Weiss havia se machucado em um acidente de moto e aguardava ser atendido na sala de espera do hospital Roosevelt, na esquina da 10ª Avenida com a Rua 59. Foi quando ele percebeu a movimentação estranha e testemunhou com os próprios olhos o corpo de Lennon chegando ao local. Ele ligou para os colegas da emissora ABC e passou o furo de reportagem.
No momento, o canal exibia uma partida de futebol americano, entre os times New England Patriots e Miami Dolphins. Foi o locutor do jogo quem anunciou a morte pela primeira vez: "Uma tragédia indizível foi confirmada a nós pela ABC News em Nova York: John Lennon, do lado de fora de seu apartamento no West Side de Nova York, talvez o mais famoso de todos os Beatles, foi baleado duas vezes pelas costas, foi levado para o hospital Roosevelt, morto."
7 - Memorial no Central Park
Para celebrar a vida de Lennon, o Central Park inaugurou em março de 1981 o jardim Strawberry Fields, localizado na mesma altura do prédio de John e Yoko, entre as Ruas 71 e 74 da Central Park West. É por lá que fica o memorial "Imagine", até hoje um dos pontos mais visitados do parque por turistas do mundo todo.
Memorial
Divulgação
Memorial "Imagine", no jardim Strawberry Fields do Central Park
Fonte:http://on.ig.com.br/listas-e-memes/2015-12-08/7-curiosidades-sobre-a-morte-de-john-lennon.html

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