AS TRES LEIS DO AMOR : AS LEIS DOS RELACIONAMENTOS HUMANOS

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As 3 Leis do Amor: As Leis dos Relacionamentos Humanos
Você já observou um bando de pássaros voando? A maneira que eles ficam?
Pois é, percebe-se que um bando de pássaros é composto por vários pássaros, sendo que cada um pode voar para qualquer direção, mas o marcante e mais comum é o
bando voar na mesma direção, como um grupo, onde todos pertencem aquele bando. É possível que algumas vezes, um pássaro ou outro, voe em outra direção, desse modo, ele acaba saindo do grupo, porém, em seguida ele volta a juntar-se ao grupo novamente.
Assim, nós seres humanos, fazemos parte de um sistema familiar, mas temos o livre arbítrio para fazer nossas escolhas e tomarmos nossas decisões. E independente de nossas escolhas, fazemos parte da nossa família e temos o direito do Pertencimento. Todos que um dia pertenceram tem o direito de pertencer. O pássaro voa em outra direção, mas quando volta, continua fazendo parte do grupo. Independente da escolha dele, o grupo o aceita novamente, e ele ocupa o seu lugar.
Para Bert Hellinger existe um consciente individual de cada pessoa e ainda um consciente coletivo, que seria, por exemplo, o sistema familiar. Esse consciente familiar atua em cada membro de uma família, logo independente das escolhas de uma pessoa da família, ela continua fazendo parte do consciente coletivo: da sua família. Por isso, através dos seus estudos, ele contribuiu com as 3 Leis do amor, que são as leis que regem todos os relacionamentos humanos.
  • O PERTENCIMENTO,
  • A ORDEM;
  • A TROCA.
Através da Constelação Familiar, o facilitador, ao trabalhar com o seu cliente, tem uma visão mais ampla, olhando além da pessoa. O foco é o inconsciente coletivo, no caso o familiar. Observando assim, qual ou quais Leis do Amor que possam estar em desequilíbrio.
Apresentarei como cada Lei do Amor age nos relacionamentos Humanos e mais especificamente, nos Relacionamentos de Casal.
1)  Lei do Amor: Pertencimento
Pertencer a nossa família é nossa necessidade básica
É o amor do vínculo, o amor que nos liga à nossa família  e aos seus destinos.”          Bert Hellinger
Esse vínculo é o que nos prende ao nosso sistema familiar e a todos os acontecimentos desse sistema.
Por isso, independentemente do tempo, das situações vividas, estamos conectados ao nosso sistema familiar.
E de acordo com a Lei do Pertencimento, todos que um dia fizeram parte tem o direito de pertencer.
Quando acontece alguma exclusão de algum membro de um sistema familiar, um dia, alguém, inconsciente, e por amor a esse que foi excluído, vai apresentar comportamentos para que essa pessoa excluída seja incluída no sistema.
Enquanto não se olhar para isso, o desequilíbrio permanecerá no sistema. E os conflitos existirão.
Esse sentimento de pertencimento é tão forte que, de acordo com Bert Hellinger “…estamos dispostos a sacrificar e entregar nossa vida pela necessidade de pertencer a ela.” E ainda, “… devido a esse desejo de vínculo, estamos dispostos a ficar doentes e deficientes, morrer de forma estranha ou até mesmo tirar a própria vida, no lugar de outros membros de nossa família.”
Através da Constelação Familiar se torna possível, perceber o emaranhado que está por trás de um conflito, uma situação de dor ou doença; e assim a  liberação desses vínculos, de modo a respeitar e honrar aquele que foi excluído, se retirando daquela situação.
Em um relacionamento de casal, por exemplo, algumas vezes, pode acontecer, de uma das partes, estar honrando, por amor e de modo inconsciente alguém de sua família, que não foi feliz em seu casamento, logo, como ela será feliz, se alguém do seu sistema, passou por situações que impediram sua felicidade?
Muitas vezes, percebemos famílias em que existem separações em várias gerações, e esse comportamento vai passando de geração para geração até que um dia, como uma repetição, até que alguém pare e olhe para essa situação.
2)  Lei do Amor: a Ordem ou a Hierarquia
“O ser é definido pelo tempo e, através dele, recebe seu posicionamento.”
Partindo dessa frase de Bert Hellinger, convido você a uma reflexão sobre o posicionamento, a ordem ou a hierarquia.
Num relacionamento de casal, por exemplo, quem veio primeiro: o homem ou a mulher?
Nesse caso, os dois chegaram juntos, nenhum tem precedência sobre o outro. Um relacionamento com equilíbrio, marido e esposa, andam juntos, na mesma linha, lado a lado.
Essa Lei, da Ordem, depende de quem chegou primeiro de acordo com o tempo, ou a sequência cronológica, num sistema. Desse modo, identificamos quem é o primeiro, o segundo, o terceiro e assim sucessivamente.
Quando um dos dois já tiver um relacionamento anterior, por exemplo, se a esposa estiver num segundo relacionamento de casal, o seu primeiro esposo, veio antes do atual, portanto, nesse caso o marido atual, sempre será o segundo, o primeiro sempre terá o seu lugar de primeiro. E somente, quando ambos respeitam essa ordem, o relacionamento atual tem uma chance, e ambos ficam livres para novos relacionamentos.
Quando chegam os filhos, o relacionamento de casal tem precedência sobre a relação de paternidade ou maternidade, e entre os filhos, existe uma sequência cronológica de quem nasceu primeiro, o segundo, o terceiro e assim por diante.
E no caso de família atual e família de origem? Quem tem precedência?
Nesse caso, a família atual prevalece em primeiro lugar e a família de origem fica em segundo lugar. Perante sistemas diferentes, o atual sempre tem prioridade com relação ao anterior. Porém, isso não quer dizer, que a pessoa não faça mais parte da sua família de origem. Ela sempre fará parte, mas agora prioriza a sua família atual.
3)  Lei do Amor: Troca
“O equilíbrio entre o dar e o receber é a condição indispensável para um relacionamento bem-sucedido. Entretanto, deve-se levar em consideração que nem todos podem dar tudo, e que também nem todos podem receber tudo. Cada um está limitado naquilo que pode dar e naquilo que pode receber. Com isso é colocado, de antemão, um limite ao dar e ao receber. Em um relacionamento bem-sucedido também é preciso que dê somente tanto quanto o outro possa receber e que se deseje e receba somente o tanto que o outro possa dar.” Bert Hellinger
Num relacionamento de casal é importante o equilíbrio entre o dar e o receber, onde ora um dá e ou outro recebe e depois trocam a posições, onde quem deu passa a receber e quem recebeu passa a dar.
Podemos exemplificar, com a seguinte situação: num relacionamento de casal, quando a mulher, faz tudo para o parceiro, dando tudo a ele, e não espera ao menos que ele retribua algo, essa troca fica em desequilíbrio, ela se torna superior, por ter dado mais, e ele, consequentemente, inferior, por ter recebido muito e dado pouco.
Veja… Homem e mulher, num relacionamento de casal ocupam a mesma posição, estão lado a lado, ninguém é superior ou inferior na relação, logo na troca saudável, é importante que os dois sejam doadores e recebedores na mesma medida.
Nessa troca quem “dá” fica com crédito e quem “recebe” fica com débito, logo quando se inverte os papeis de doador e recebedor, o equilíbrio se torna possível. Lembrando que se uma das partes der mais que a outra, ocorre um desequilíbrio e a troca fica descompensada. Surgindo assim, os conflitos, em busca que essa troca passe a ficar em equilíbrio.
E você… Como está as trocas em seu Relacionamento de Casal?
Ambos são parceiros e se encontram lado a lado?
Ou um se encontra em papel de superioridade com relação ao outro?
Renata Reis  – Psicóloga e Terapeuta Familias Sistêmica

Fonte:http://oamorquecura.com.br/as-leis-do-relacionamento508-2/

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