EUA E JAPÃO MEDIANTE PRESSÃO INTERNACIONAL,DARÃO US$ 4 BILHÕES PARA FUNDO CLIMÁTICO DA ONU


Manifestantes protestam por maior ação global contra danos ambientais m Brisbane, Austrália, cidade-sede da reunião do G20

Aumentando pressão sobre países, EUA e Japão darão US$ 4 bilhões para fundo climático da ONU


Na véspera do G20, Washington e Tóquio anunciam aporte em Fundo Verde para Clima, iniciativa contra aquecimento global apoiada pelas Nações Unidas

"É nosso intereses nacional ajudar países vulneráveis a construir resistência contra mudanças climáticas", disse um alto funcionário do governo norte-americana, citado pela agência AFP.
Washington deverá contribuir com pelo menos US$ 3 bilhões, enquanto Tóquio sinalizou que destinará entre US$ 1 e 1,5 bilhão.

Espera-se que o Reino Unido também contribua com o fundo das Nações Unidas aportando pelo menos US$ 1 bilhão nos próximos dois anos. Quantias similares são cobradas de países como França e Alemanha. A Holanda também anunciou que destinará US$ 125 bilhões à causa.
"Socialismo mascardo de ambientalismo"
Um dia antes do ínicio da cúpula do G20, grupo das principais economias mundiais desenvolvidas e em desenvolvimento, o anúncio do aporte no Fundo Verde para o Clima é visto como uma resposta à posição da Austrália, país que sedia o encontro deste final de semana.
O premiê australiano, Tonny Abbot, já disse anteriormente que seu governo não faria qualquer tipo de contribuição com o fundo climático das Nações Unidas. Abbott chegou a descrever a iniciatva como "socialismo mascardo de ambientalismo".
O Fundo Verde para o Clima, apoiado pela ONU, foi criado em 2009 na Cúpula de Copenhague, destinado a enfrentar as consequências do aquecimento global. A intenção das Nações Unidas era que o fundo atingisse a marca de US$ 10 bilhões em contribuição até o final deste ano — com as recentes sinalizações de comprometimento, a arrecadação calculada atualmente está entre US$ 7 e 8 bilhões.
O montante será distribuído entre diversas frente de atuação, como incentivo a projetos para ajudar países pobres a reduzir a emissão de poluentes e lidar com os impactos do aquecimento global.

Fonte:http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/38519/

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