SEBASTIÃO SALGADO : FOTOGRAFO BRASILEIRO BRILHANTE QUE RETRATA A DOR E A REALIDADE DO MUNDO





Sebastião Ribeiro Salgado é um fotógrafo brasileiro, nascido em Aimorés, Minas Gerais, em 1944. Sebastião é formado em economia e realiza doutorados nessa área. Durante o período entre 1971 e 1973, trabalhou para a Organização Internacional do Café, em Londres. Já, quando estava em uma viagem na África, onde coordenava um projeto sobre a cultura do café em angola, Sebastião decidiu tornar-se fotógrafo. Enquanto estava em Paris, documentou perturbados acontecimentos sociais e políticos na Europa e na África. Realizou viagens pela América Latina, entre 1977 e 1984, onde documentou as condições de vida dos camponeses e dos índios, que se encontram no livro Autres Ameriques, de 1986. Trabalhou por 15 meses com o grupo francês Médicos Sem Fronteiras, percorrendo a região do Sahel, na África, e registrando a devastação causada pela seca na década de 1980. Já entre 1986 e 1992, produziu a série Trabalhadores, em que documentou o trabalho manual e as árduas condições de vida dos trabalhadores em várias regiões do mundo. Em 1994, criou sua própria empresa: a Amazonas Imagens.


Seus principais livros são:
   
1º- Other Americas (Outras Américas, 1986), que trata das condições de vida dos camponeses latino-americanos;
2º- Sahel: L''Homme en Detresse (Sahel: o Homem em Agonia, 1986) que aborda a seca na região africana do Sahel;
3º- Trabalhadores (1993), sobre a mudança nas relações de produção do trabalho manual;
4º- Terra (1997), que mostra a pobreza e a questão agrária no Brasil.


Sebastião ganhou os seguintes prêmios:
- Prêmio Príncipe de Asturias das Artes (1998);
- Prêmio Eugene Smith de Fotografia Humanitária;
- Prêmio World Press Photo;
- The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental;
- Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência' nos Estados Unidos;
- Prêmio pela publicação do livro Trabalhadores;
- Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos;
- Prêmio Overseas Press Oub oí America;
- Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography;
- Prêmio Unesco categoria cultural no Brasil.

Seguem quinze fotografias e respectivas legendas, selecionadas do livro Terra, de autoria do internacionalmente renomado Sebastião Salgado, considerado por muitos o melhor fotógrafo documental da atualidade: 


Os Pobres Trabalhadores Da Terra



Migração Rural Para As Grandes Cidades 



Crianças Abandonadas Nas Instituições Estaduais 



A Luta Pela Terra: Crianças Às Margens Das Rodovias



A Luta Pela Terra: A Morte Espreita Eldorado De Carajás

A Luta Pela Terra: A Dor Da Mãe Do Jovem Oziel




A Luta Pela Terra: Um Massacre, Um Velório
A Luta Pela Terra: A Ocupação De Um Latifúndio
A Luta Pela Terra: O Começo De Um Acampamento

A Luta Pela Terra: O Começo De Um Acampamento

A Luta Pela Terra: A Vida Nos Assentamentos

A Luta Pela Terra: Os Ícones Da Vitória

A Luta Pela Terra: Uma Marcha Final

A Luta Pela Terra: A Marcha De Uma Coluna Humana 

A Luta Pela Terra: Uma Parada De Dor 

Fontes: 




Foto: Hoje o fotógrafo Sebastião Salgado - Genesis completa 70 anos! Nós desejamos muita saúde e energia para que ele continue nos encantando com suas fotografias e seus projetos. E você, o que deseja para Salgado?

Sobre a imagem: foi registrada durante a inauguração de GENESIS no Rio de Janeiro, em 2013. Sebastião brincava de tirar fotos do amigo Evandro Teixeira.

Sebastião Ribeiro Salgado,Retrata a Vida


Segunda Guerra pela libertação da Angola – 1975

Refugiados do povoado de Lula chegando ao povoado de Kisesa – Zaire - 1977


Dia dos mortos – Atillo – Equador - 1982


Refugiados no Korem Camp – Etiópia – 1984

  

Korem Camp, Etiópia, 1984


Gourma-Rharous – Mali – 1985


Trabalhadores da Mina de Ouro de Serra Pelada – 1986

  

Briga entre trabalhador e policial militar na mina de Serra Pelada - 1986


Vista Total da Mina de Ouro de Serra Pelada - 1986

   
Entrega de Madeira – México - 1990 

  
 Bombeiro – Quait – 1991  
 

Plantação de chá – Ruanda - 1991

  
 Corpos empilhados por trator do exército francês em Kilumba, Ruanda – 1994 


  

Centro de órfãos do campo de refugiados Kilumba nº1 – Zaire – 1994

  
Jakarta - 1996   
  
Trabalhadores do café – estado de Karnataka – Sul da India – 2004   



Sebastião Salgado - Mini-currículo

Nascido em 8 de fevereiro de 1944, Sebastião Ribeiro Salgado é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Mineiro, de Aimorés, Salgado graduou-se em economia concluindo mestrado e doutorado na mesma área (fez mestrado de Economia no Brasil, na USP, em 1967, e doutorado, na França, na Escola Nacional de Estatísticas Econômicas, em 1971).
Foi em um de seus trabalhos como economista, na Organização Internacional do Café, na década de 1970, que Sebastião descobriu a fotografia como forma de retratar a realidade econômica de diversos locais do mundo. Ao fotografar os cafezais africanos, para ele a fotografia apresentou-se melhor do que textos e estudos estatísticos para retratar a situação econômica dos lugares pelos quais passava.
Ao retornar a Paris, começou a trabalhar como free-lancer em fotojornalismo. Trabalhou para grandes agências como Sygma, Gamma e Magnum. Contribuiu com diversas organizações humanitárias como UNICEF, OMS , a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional.
Publicou diversos livros com reuniões de fotos: Trabalhadores (1996), Terra (1997), Serra Pelada(1999), Outras Américas (1999), Retrato de Crianças do Êxodo (2000), Êxodos(2000), O Fim do Pólio(2003), Um incerto Estado de Graça(2004), O Berço da Desigualdade(2005)

 Objeto de Trabalho

Sebastião Salgado procura fazer as pessoas refletirem sobre a situação econômica do local retratado, seja por meio do choque, ou seja por meio da imagem nua e crua da pobreza, da dor, e da fome. Uma vez questionado em uma de suas exposições, disse: "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" .
Como economista, o que despertou o interesse dele para a fotografia, foi o fato dela expressar, com maior impacto e intensidade, a situação de miséria em que vivem as pessoas de países africanos da região do Sahel, como também a violência da Guerra Civil da Angola.
Através de suas lentes, Salgado explora temas clássicos da Economia como desigualdade social e globalização. Sua intenção é gerar debate ao redor dessas questões expondo-as da forma mais clara possível em suas imagens.

 Metodologia

O trabalho de Sebastião Salgado é fortemente influenciado pela técnica do ”mometo decisivo”, empregada pelo fotógrafo Francês Henri Cartier Bresson. Esta técnica consiste em fotos diretas, disparadas no momento crucial a ser retratado pelo artista. Desta forma, o fotógrafo procura transmitir em um “shot” todo o drama e impacto da situação observada. 
Além do mais, observa-se que todo o trabalho de Salgado é realizado em preto e branco. A ausência de cor significa ausência de informação, isto é, o foco está na clareza da situação retratada. O autor da foto deseja que aquele que a observa concentre-se na situação em si, e não em um ou mais elementos da mesma, o que interessa é o contexto, o impacto do momento retratado. 
Além disso, na fotos de Sebastião Salgado, a ausência de cor enfatiza o drama da situação retratada, a dor e o desespero. É como se o mundo perdesse a cor, a vida, a alegria, já que Salgado utiliza sua fotografia como ferramenta de denúncia da pobreza, violência, guerra e fome em regiões miseráveis do mundo.

 Relação entre Arte e Ciência

Mesmo que o objetivo de Sebastião Salgado seja provocar a reflexão sobre as questões políticas, sociais e econômicas que retrata, o modo como ele realiza este trabalho e o impacto que ele causa nas pessoas, levam-no ao status de artista contemporâneo. Segundo o jornalista Janio de Freitas, a obra de Sebastião á mais do que uma exposição racional dos problemas econômico-sociais do mundo: “Sebastião Salgado é um portador do mistério da arte. O que quer dizer que sua fotografia não se descreve: sente-se. Diante de sua fotografia não se pode sentir, como é usual que as fotografias provoquem, a ternura, ou a contristação, ou a culpa, ou o deleite estético. Diante da fotografia característica de Sebastião Salgado vêm-nos, em uma rajada única, a ternura e a dor, a culpa e o prazer estético. Inseparáveis e indistinguíveis, consistentes e indisfarçáveis, em uma só rajada, todos os ricos sentimentos que a pobreza emocional dos dias de hoje não foi ainda capaz de consumir e devorar.” (1)
As fotos de Sebastião, apesar de realizadas de maneira objetiva, nos levam a um mundo subjetivo, no qual percebemos a interface entre o que sentimos ao ver a foto e o que Sebastião sentiu ao fazê-la. O próprio Sebastião fala de sua obra como algo visceral, como a captação de uma cena de forma a reproduzir para outras pessoas o sentimento que teve ao observá-la. Também é através da captação da imagem no momento em que sente que expressa sua ideologia. Desta maneira, é possível classificar sua obra como estudo científico e como expressão artística pura: estudo científico por retratar situações conhecidas ou não mas que afetam o mundo inteiro; expressão artística pura porque é a expressão do sentimento de salgado no momento de fotagrafar que o leva a produzir imagens que chocam, enternecem e ao mesmo tempo não fogem ao prazer estético citado por Janio de Freitas.
No entanto, há diversos críticos da obra de Sebastião Salgado que afirmam que sua obra é uma montagem para se promover. Alguns ainda afirmam que Sebastião fugiu de seu propósito científico, pois suas fotos não discutem questões sociais de maneira aprofundada. Também há aqueles que consideram que seu trabalho perdeu o propósito fotográfico em detrimento da denúncia social. 
Do lado da fotografia, o fotógrafo Enio Leite comenta: “Às vezes, Sebastião Salgado cria a impressão de que sua justificativa pretende desqualificar sua fotografia, a pretexto de completá-la. Ele quer ter o controle do conotativo, coisa impossível para qualquer artista ou mesmo para qualquer cientista 
Além disso, um dos viéses da crítica à fotos de Salgado é a questão do chocante transformando-se em lugar comum, de forma a perder seu propósito de levar à reflexão por meio da perplexidade e tornar-se algo não percebido, como um mendigo que, de tanto ser visto na rua todos os dias, mal é percebido com o tempo.
Sobre isso, Simonetta Persichetti, renomada crítica da fotografia brasileira, afirmou sobre a última exposição de obras de Sebastião Salgado: “o discurso dominante é esse: eles estão tomando o rumo de um novo documental. Já que o fotojornalismo está em crise, a gente cansou um pouco de fotografar criança com ranho no nariz, de mendigo embaixo da ponte”. (2)

Conclusões

A fotografia é um instrumento de retratação que mais se aproxima do que denominamos realidade pois o objeto retratado se aproxima muito do que vemos fisicamente. No entanto, a arte fotográfica tem como objetivo mostrar o que não é possível ver diretamente: ações, reações, sentimentos, pensamentos. 
Muito mais rico do que a foto em si, é toda a linguagem por traz da mesma carregada de significações que como em toda obra de arte podem adquirir interpretações diferentes de acordo com as experiências vividas, seja por quem fotografa, seja por quem observa o resultado do “click”.
O trabalho de Salgado tem o mérito de levar a discussão sobre o que vendo ou não, muitos não querem enxergar. Isto é, a obra de Salgado traz a dor daqueles que sofrem com a guerra, o descaso daqueles que a provocam, o efeito devastador da fome, do trabalho indígno, da falta de oportunidade para sobreviver. Isto significa que, profunda ou não, o valor de suas obras, cientificamente falando, está no fato de encontrar uma nova forma para discutir questões de forma a conscientizar pela emoção, aqueles que não são tocados por números, gráficos e palestras. Mesmo que o assunto perca seu ar de novidade, a iniciativa de colocá-lo em pauta é válida.
Do ponto de vista artístico é impossível não ter reação nenhuma diante de uma foto de Sebastião Salgado. Sebastião consegue captar com sua lente a indignação que qualquer olho humano com o mínimo de sensibilidade emocional captaria no exato momento em que fotografa, e é este detalhe que faz seu trabalho provocar o efeito artístico de forma que, da própria expressão emocional,  o artista provoque a emoção no outro.
Pode ser que a obra de Salgado, pelo excesso de choque, leve à anulação de seus efeitos com o tempo ou com a observação contínua. Mas, é inegável o efeito da primeira impressão de um rosto faminto e sôfrego de uma criança em estado deplorável de desnutrição.

 Notas

  1.  Freitas, Janio de. A condição de Salgado. In: SALGADO, Sebastião. As Melhores fotos. Apresentação Jânio de Freitas;
 2.  Declaração de Simonetta Persichetti, em julho de 2008, sobre a obra de Sebastião Salgado “Trabalhadores”, exposta em 2008.

 Referências Bibliográficas

-WECA – Wiki dos alunos do luli na ECA - http://wiki.eca.luli.com.br/index.php/Sebasti%C3%A3o_Salgado
-Portal Estudos Avançados do Instituto de Estudos Avançados da USP - http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40141997000200002&script=sci_arttext
-GOMES, Solange – Artigo “A fotografia de Sebastião Salgado: signo da verdade, discurso visual ou representação artística?” – 2008 – Revista Eletrônica – Cursos de Letras da UTP.
-SALGADO, Sebastião – Êxodos – 2000.
-FREITAS, Janio de. A condição de Salgado. In: SALGADO, Sebastião. As Melhores fotos. Apresentação Janio de Freitas;

Fonte:http://www.eca.usp.br/nucleos/cms/index.php?option=com_content&view=article&id=67:sebastiao-salgado&

Sebastião Salgado
Sebastião Salgado presenteia o presidente Lula com seu novo livro em 31 de outubro de 2006.
Nome completoSebastião Ribeiro Salgado
Nascimento8 de fevereiro de 1944 (70 anos)
Aimorés Minas Gerais
Nacionalidade brasileiro(a)
CônjugeLélia Wanick Salgado
Ocupaçãofotógrafo
Escola/tradiçãoFotografia de vanguarda

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_Salgado

Biografia

Nasceu na vila de Conceição do Capim, viveu sua infância em Expedicionário Alício, e para realizar seus estudos foi em 1963 para a Universidade de São Paulo e estudou economia até 1967 (MA). No mesmo ano, casou-se com a pianista Lélia Deluiz Wanick. Eles se engajaram no movimento de esquerda contra a ditadura militar e eram amigos de amigos do líder estudantil e revolucionário Carlos Marighella. Depois de emigrar em 1969 para Paris, ele escreveu uma tese em ciências econômicas, enquanto a sua esposa na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris para estudar arquitetura. Salgado inicialmente trabalhou como secretário para a Organização Internacional do Café (OIC), em Londres. Em suas viagens de trabalho para a África, muitas vezes encomendado conjuntamente pelo Banco Mundial, ele fez sua primeira sessão de fotos com a Leica da sua esposa. Fotografar o inspirou tanto que logo depois ele tornou-se independente em 1973, como fotojornalista e, em seguida, voltou para Paris.
Em 1979, depois de passagens pelas agências de fotografia Sygma e Gamma, entrou para a Magnum. Encarregado de uma série de fotos sobre os primeiros 100 dias de governo de Ronald Reagan, Salgado documentou o atentado a tiros cometido por John Hinckley, Jr. contra o então presidente dos Estados UnidosRonald Reagan no dia 30 de março de 1981, em Washington.1 A venda das fotos para jornais de todo o mundo permitiu ao brasileiro financiar seu primeiro projeto pessoal: uma viagem à África2 .
Seu primeiro livro, Outras Américas,3 sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequencia, publicou Sahel: O "Homem em Pânico" (também publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de doze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome "Trabalhadores rurais", um feito monumental que confirmou sua reputação como foto documentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamado internacionalmente.
Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…". Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerrapobreza e outras injustiças.
Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), aOrganização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional. Com sua mulher, Lélia Wanick Salgado, apoia atualmente um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais.
Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias suas para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, atualizando um relatório dela de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Atualmente, em um projeto conjunto do UNICEF e da OMS, ele está documentando uma campanha mundial para a erradicação da poliomielite.
Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "As Imagens da Amazônia" , que representa o fotógrafo e seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros, vivem atualmente em Paris. O casal tem dois filhos.

Prêmios

  • Prêmio Príncipe de Asturias das Artes, 1998.
  • Prêmio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.
  • Prêmio World Press Photo
  • The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.
  • Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência' nos Estados Unidos.
  • Prêmio pela publicação do livro Trabalhadores.
  • Medalha da Inconfidência.
  • Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos.
  • Prêmio Overseas Press Oub oí America.
  • Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography.
  • Prêmio Unesco categoria cultural no Brasil.
  • 40º Prêmio Jabuti de Literatura: categoria reportagem4 5


Sebastião Salgado no Fórum Social Mundial, em 2002. Marcello Casal Jr/ABr

Obras

Referências

  1. Ir para cima http://numerof.org/sebastiao-salgado-y-la-foto-del-atentado-contra-reagan/
  2. Ir para cima O atentado que ligou Reagan, Jodie Foster e Sebastião Salgado. Último Segundo, 30 de março de 2011
  3. Ir para cima http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=11153
  4. Ir para cima Folha de S. Paulo (13 de março de 1998). Câmara Brasileira do Livro anuncia vencedores do Jabuti. Página visitada em 30 de outubro de 2012.
  5. Ir para cima Prêmio Jabuti: 50 anos. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2008. ISBN 978-85-7060-647-1


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