REVOLUÇÃO DIGITAL NA ESCOLA

A revolução digital da escola

Ampla cobertura de mídia, recebido pela presidente Dilma Rousseff e pelo Ministro da Educação Aloizio Mercadante, elogiado por dois dos maiores bilionários do planeta – Bill Gates e Jorge Paulo Lemann -, tudo isso pode passar a impressão que o norte-americano Salman Khan inventou a fórmula da sabedoria.
Se não inventou, chegou perto.

Para ajudar sobrinhos com dificuldades com matemática e física, Khan montou algumas aulas em vídeo. Depois, postou-as no Youtube. As aulas fizeram sucesso, receberam o elogio consagrador de Gates e foram traduzidas para o português pela Fundação Lemann.
Agora, o MEC planeja incluir o material na estratégia de conteúdo para tablets – após ter adquirido 600 mil tablets para alunos da rede pública.

O método que desenvolveu é simples de entender e dificílimo de massificar na rede convencional, pois significa uma mudança radical em paradigmas pedagógicos velhíssimos.

Em linhas gerais, a filosofia Khan é a seguinte:
Hoje em dia a criançada já nasce digitalizada. E, nos eletrônicos, a figura central são os games, os jogos com vários graus de dificuldade.
Cada criança tem seu próprio ritmo de aprendizado. Algumas passam por todas as etapas rapidamente; outras demoram mais. Mas, passando pelos diversos níveis, todas se encontram no mesmo grau de aprendizagem.
No caso do ensino convencional, o conteúdo é empacotado em aulas de 50 minutos. E todos, na classe, são expostos ao mesmo ritmo. As aulas ainda são fundamentalmente de transmissão de conteúdo.

Pelo método Khan, o conteúdo passa a ser adquirido fora de classe, através de seus vídeos e de equipamentos dos alunos conectados à Internet. Cada aluno terá seu próprio ritmo de aprendizado. Como são aulas à distância, com alunos conectados, o sistema produz gráficos e tabelas mostrando – em tempo real – o ritmo de aprendizado de cada aluno.
Muda-se completamente a natureza das salas de aula e enobrece-se o papel do professor. Nas salas, caberá ao professor promover a interação entre os alunos – por exemplo, colocando alunos com dificuldades junto a alunos mais sabidos. Em vez de ser encarado como o juiz implacável, passa a ser o orientador que ajudará o aluno a ultrapassar os níveis dos games.

Mais do que os vídeos em si, o modelo pedagógico sugerido é a chave para a próxima etapa da educação brasileira, ingressando finalmente na era digital.
O MEC está montando um acervo de material pedagógico digital, disponíveis em tablets. Há mapas dinâmicos, corpo humano. A maioria absoluta das escolas já dispõe de laboratório de informática e os tablets começam a ser distribuídos.

O desafio maior será a reciclagem de professores. Os alunos já nascem plugados; os professores, não. Além disso, a maior parte do ensino médio é de responsabilidade de estados.
A implantação dos novos métodos exigirá parcerias com estados e municípios, cursos intensivos para os professores, de usabilidade dos equipamentos. E, principalmente, a constatação de que tecnologia não substitui nem sala de aula nem professor. Caberá ao professor, na sala de aula, liderar o processo pedagógico.

Fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-revolucao-digital-da-escola

Começou a Revolução Digital na Educação, e agora?


É isso mesmo! O Ministério da Educação da Coréia do Sul resolveu sair na frente, ser inovador e aplicar outra forma de educação na população sul-coreana. O governo da Coréia do Sul se comprometeu a retirar todo o papel das suas escolas até 2015. O investimento vai ser de cerca de 2 bilhões de dólares com wi-fi e tablets.Por trás desta reforma acerca de livros digitais, está a Samsung que irá fabricar os tablets que serão fornecidos.
 

 
Com a queda do jornalismo impresso e da impressão em papel geral, as tendências na educação mundial começaram
a mudar, pelo menos de maneira formalizada. Vale ressaltar que com a inserção do Kindle, a gigante do e-commerce Amazon.com já afirmou que a venda de livros digitais já está mais alta do que a venda de livros tradicionais e uma pesquisa da fundação Kaiser Family de 2010 apontou que crianças e jovens americanos de 8 a 18 anos passam mais de sete horas mexendo com computador, celular e outros eletrônicos. Agora com o auge do Ipad e de outros tablets pode-se esperar que somente baixar livros digitais será algo absolutamente dentro do cotidiano, pois a educação digital está chegando por aí e para ficar.

Veremos a experiência da Coréia do Sul e suas escolas digitais primeiro, afinal, esta substituição de papel, não é somente uma simples substituição é também a aplicação de um novo sistema educacional, regido por outras normas das até então conhecidas. Por exemplo, já há rumores de que os alunos que faltarem as aulas, poderão fazer uma espécie de reposição online. O que a Coréia do Sul irá enfrentar é também uma mudança numa parcela da cultura do país, que será instruída por livros virtuais.

E a atenção do aluno? Será que terão concentração usando tablets para estudar, já que terão uma imensidão de outras coisas para entretenimento? Bom, os coreanos não pretendem dar ponto sem nó.  Uma das editores pioneiras no setor é a Editora Manati que já lançou as histórias de Branca de Neve e dos Três Porquinhos de forma interativa para crianças. Ou seja, ler é agora outra experiência. Tudo no Ipad. Fica para nós, a curiosidade de como será este sistema. É a Era Digital na Educação! As árvores agradecem e nossa comodidade aumenta. O saudosismos? Daqui a pouco ninguém nem se lembra como era estudar com papel e caneta.


 
Fonte:http://noticiastecnologiaweb.blogspot.com.br/2011/07/livros-digitais-educacao-era-digital.html

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