FRASES E CURISIDADES SOBRE CLARICE LISPECTOR

Frases

As citações de Clarice Lispector estão entre as mais difundidas nas redes sociais. Se você também curte o pensamento da escritora, compartilhe suas frases com os amigos.
  • "Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas continuarei a escrever." (A Hora da Estrela)
  • "Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada." (Água Viva)
  • "Minha liberdade é escrever. A palavra é o meu domínio sobre o mundo." (A Paixão segundo G.H.)
  • "Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome." (Perto do Coração Selvagem)
  • "Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária." (A Paixão segundo G.H.)
  • "Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente." (A Descoberta do Mundo)
  • "Amar os outros é a única salvação individual que eu conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca." (A Paixão segundo G.H.)
  • "O que obviamente não presta sempre me interessou muito. Gosto de um modo carinhoso do inacabado, do malfeito, daquilo que desajeitadamente tenta um pequeno vôo e cai sem graça no chão." (A Paixão segundo G.H.)
  • "Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante." (A Paixão segundo G.H.)
  • "Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo. Quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação." (A Paixão segundo G.H.)
  • "O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções." (Um sopro de vida)
  • "Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato." (Entrevista Julio Lerner – 1922)
  • "Há um silêncio dentro de mim. E esse silêncio tem sido a fonte de minhas palavras." (Crônica “Anonimato”, publicada no Jornal do Brasil)

Curiosidades

Clarice Lispector

* Clarice chamava-se Haia Lispector. Nasceu em Tchetchelnik, na Ucrânia, mas afirmava que sua verdadeira pátria era o Brasil. Ela e parte de sua família, ao emigrarem para nosso país, mudaram de nome.
* A relação entre professor e aluno é tema recorrente de seus escritos, talvez, influência do período em que deu aulas de português e matemática.
* Publicou seu primeiro conto - Triunfo - com apenas 19 anos. O mesmo foi publicado na Revista Pan.
* Clarice estudou Direito na Universidade do Brasil, atual UFRJ, e chegou a trabalhar como secretária em um escritório de advocacia.
* A autora foi redatora e repórter da Agência Nacional, dando início a sua carreira como jornalista.
* Com seu primeiro salário, comprou o livro Felicidade, de Katherine Mansfield e tradução de Érico Veríssimo. Veríssimo, mais tarde, tornar-se-ia grande amigo da escritora e padrinho de seu filho, Paulo.
* Clarice era frequentadora do bar Recreio na Cinelândia (RJ) onde fez amizade com escritores como Vinicius de Moraes e Rachel de Queiroz.
* Fernando Sabino foi um de seus grandes amigos. Com ele, trocou centenas de cartas que depois foram publicadas no livro Cartas perto do Coração.
* Assinou muitas colunas e artigos em jornais. Em alguns, utilizava pseudônimos: Tereza Quadros (Jornal Comício), Helen Palmer (Correio da Manhã).
* Foi ghost writer da atriz Ilka Soares e assinava a coluna “Só para Mulheres”, no Diário da Noite.
* Em 1966, ao dormir com um cigarro aceso, foi vítima de um grande incêndio. Com queimaduras por todo o corpo, passou dois meses hospitalizada e quase teve uma de suas mãos amputada. As inúmeras cicatrizes fizeram com que Clarice caísse em depressão.
* Traduziu romances de Agatha Christie e fez adaptações, muitas para o público juvenil, de obras de Julio Verne, Edgar Allan Poe, Jack London, entre outros.
* Foi comparada a Kafka em artigo publicado no jornal The New York Times (2005) e seu estilo narrativo também rendeu comparações com James Joyce e Virgínia Wolf.
* Clarice nunca assumiu a profissão de escritora. Considerava-se uma amadora e definia sua produção literária como algo caótico. Para ela, escrever só quando tinha vontade.
* O cantor Cazuza leu o livro Água Viva por 111 vezes e criou a música Que o Deus Venha, inspirada no romance.

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