FOTOGRAFIA KIRLIAN : A PROVA CIENTÍFICA DA AURA HUMANA ?

 

É possível fotografar a aura humana?

Os espiritualistas costumam afirmar que a fotografia Kirlian comprova a existência da aura em objetos e pessoas. O presente artigo visa desmistificar o assunto e questionar a visão transcendental sobre o fenômeno.

As auras, supostamente, podem ser fotografadas por um processo chamado Kirlian (bioeletrografia), descoberto em 1904 por um padre, chamado Landell de Moura. Por volta de 1940 a técnica foi redescoberta por Semyon Davidovich Kirlian. Ela consiste em fotografar um objeto ou partes do corpo humano com uma chapa fotográfica de alta-voltagem, onde o resultado é o aparecimento de um campo luminoso e brilhante. O fenômeno causou grande controvérsia aos paradigmas da ciência tradicional. Ainda se discute as suas origens, porém pretendo esclarecer o assunto a seguir.

Aura: Matéria ou Alma?

De acordo com o hinduísmo a aura é um elemento imateral, sobrenatural e etéreo. Ainda, segundo a tradição religiosa, na aura humana encontram-se os chacras, onde 7 deles possuem ligação com as principais glândulas do organismo humano. Em uma visão esotérica, nela encontram-se expressas as deficiências emocionais e espirituais, assim como uma pessoa saudável e equilibrada, reflete em sua aura cores vivas e claras. Nesse ponto vemos uma similaridade notável com as pesquisas desenvolvidas até agora sobre a Kirliangrafria, conforme os trabalhos do Dr. Júlio Grott e Hélio Grott Filho, 1987, a respeito do diagnóstico realizado a partir da foto da polpa digital, onde verificou-se um padrão de anormalidade em pacientes com doenças físicas graves.
Veja o exemplo a seguir onde o efeito foi produzido antes e depois de um trabalho energético (Reiki). Podemos ver claramente uma mudança na sua luminosidade:

Antes do Reiki:
Depois:
(Via)

Apesar das semelhanças, isso não significa que a teoria de alguns autores esotéricos sobre a aura estejam corretas. A ciência apenas estuda aquilo que é natural e observável, portanto não há qualquer aparelho capaz de medir, fotografar ou capturar algo imaterial neste universo, pois o imaterial não é capturável por qualquer instrumento humano. A tese mísitca sobre a fotografia Kirlian é refutada quando observamos que o efeito não ocorre no vácuo. Se, de acordo com o hiduísmo, a aura é uma espécie de corpo etéreo, então o efeito deveria ocorrer em qualquer circustância, independente de fatores físicos.
A fotokirlian como um fenômeno puramente biológico
A todo instante o nosso corpo exala gases e vapores e refletem a condição psíquica e emocional do organismo que os produz. A temperatura inclusive, pode alterar o aspecto de uma bioeletrografia. Pessoas que apresentam depressão possuem um buraco visível no seu campo energético, que pode ser fotografado pelas máquinas Kirlian. Contudo, não deve ser utilizada como via única para diagnótico e prevenção de doenças. De qualquer forma, o aspecto de uma bioeletrografia pode mudar de acordo com a pressão que um determinado organismo faz sobre a chapa. Por outro lado, a auréola luminosa aparece também em vegetais e animais, submetidos ao método. As cores mais predominantes são rosa e azul.
A folha fantasma
Entretanto existe um fenômeno conhecido como “Efeito da Folha Fantasma”, que parece contrariar a tese biológica. Tal efeito ocorre quando a ponta de uma folha é cortada, assim, se uma foto é tirada logo após o corte, o que se vê é um contorno registrado pela chapa fotográfica, como podemos observar a seguir:
(Via)
Reparem que o formato da ponta contiunua lá, porém, depois de um certo tempo a aura se adequou ao novo formato da folha. Os céticos alegam que o efeito só é produzido quando a chapa apresenta umidade ou algum contraste de temperatura. O fato é que o “Efeito da Folha Fantasma” não conseguiu ser reproduzido por todos aqueles que estudaram a bioeletrografia, o que torna a tese transcendental ainda mais duvidosa.

Fonte:http://tesourointerior.wordpress.com/2012/05/17/fotografia-kirlian/

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