AMOR À SEGUNDA VISTA - BERT HELLINGER

Foto: “Amor à segunda vista”, 

"Quando um homem encontra a mulher pela qual se sente especialmente atraído, e quando uma mulher encontra esse homem e se sente atraída por ele, também de um modo especial, os dois são atravessados por um sentimento de felicidade até então desconhecido e por um desejo que deles se apossa totalmente. Eles sentem esse sentimento de felicidade e esse desejo como amor. Quando então o homem diz à mulher: “eu amo você”, e também, a mulher diz ao homem: “eu amo você”, eles se unem e se tornam um casal.
 No entanto, será que esse primeiro amor que sentem um pelo outro, que confessam um ao outro é suficientemente forte para uma união duradoura, mesmo, que após um tempo, fique claro que os caminhos distintos, até então percorridos, se unem tão intensamente por um tempo ou, quem sabe, até por um longo tempo – quando deixam de ser apenas um casal e se tornam pais – e mesmo que esses caminhos, mais tarde, apontem para direções distintas? O que o homem e a mulher realmente sabem um do outro nessa exaltação do primeiro amor? O que eles sabem da escuridão que envolve a sua origem, o seu destino e sua designação especial? Quando aquilo que estava velado, até então, vier à luz, o que os ajudará para que seu amor persista e sobreviva a essa realidade? Sentimos que esta primeira confissão “Eu amo você” necessita ser complementada por algo mais. Algo que prepara o casal para esse estado mais abrangente, que o conduz para aquela amplidão e profundidade que o faz crescer para além desse primeiro amor. Uma frase que engloba esta dimensão maior e os prepara para ela, seria: “Eu amo você e aquilo que guia a mim e a você.” O que sucede quando o homem diz à mulher e a mulher diz ao homem esta frase: “Eu amo você e aquilo que guia a mim e a você.”? De repente não olham apenas para si e para o seu desejo, olham para algo que está além deles. Mesmo que ainda não consigam compreender o que essa frase exige deles ou com o que de especial ela os presenteia, e ainda qual o destino que aguarda cada um deles, separadamente e juntos – trata-se de uma frase que prepara e possibilita, após o amor à primeira vista, o amor à segunda vista."
 Bert Hellinger
 
 
“Amor à segunda vista”

"Quando um homem encontra a mulher pela qual se sente especialmente atraído, e quando uma mulher encontra esse homem e se sente atraída por ele, também de um modo especial, os dois são atravessados por um sentiment...
o de felicidade até então desconhecido e por um desejo que deles se apossa totalmente. Eles sentem esse sentimento de felicidade e esse desejo como amor. Quando então o homem diz à mulher: “eu amo você”, e também, a mulher diz ao homem: “eu amo você”, eles se unem e se tornam um casal.
No entanto, será que esse primeiro amor que sentem um pelo outro, que confessam um ao outro é suficientemente forte para uma união duradoura, mesmo, que após um tempo, fique claro que os caminhos distintos, até então percorridos, se unem tão intensamente por um tempo ou, quem sabe, até por um longo tempo – quando deixam de ser apenas um casal e se tornam pais – e mesmo que esses caminhos, mais tarde, apontem para direções distintas? O que o homem e a mulher realmente sabem um do outro nessa exaltação do primeiro amor? O que eles sabem da escuridão que envolve a sua origem, o seu destino e sua designação especial? Quando aquilo que estava velado, até então, vier à luz, o que os ajudará para que seu amor persista e sobreviva a essa realidade? Sentimos que esta primeira confissão “Eu amo você” necessita ser complementada por algo mais. Algo que prepara o casal para esse estado mais abrangente, que o conduz para aquela amplidão e profundidade que o faz crescer para além desse primeiro amor. Uma frase que engloba esta dimensão maior e os prepara para ela, seria: “Eu amo você e aquilo que guia a mim e a você.” O que sucede quando o homem diz à mulher e a mulher diz ao homem esta frase: “Eu amo você e aquilo que guia a mim e a você.”? De repente não olham apenas para si e para o seu desejo, olham para algo que está além deles. Mesmo que ainda não consigam compreender o que essa frase exige deles ou com o que de especial ela os presenteia, e ainda qual o destino que aguarda cada um deles, separadamente e juntos – trata-se de uma frase que prepara e possibilita, após o amor à primeira vista, o amor à segunda vista."
 
Bert Hellinger

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