VERDADE DA VACUIDADE

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Sutra Guirlanda de Flores:

Então, o bodisatva Floresta da Vitória, saturado com o poder do Buda, olhou para as dez direções e disse em versos:
Como nos meses de verão
De céu limpo sem nuvens,
O sol radiante resplandece em luz
Preenchendo as dez direções,
Uma luz sem limitações,
Impossível de medir
Até pelos capazes de ver,
Muito menos pelos cegos;
Assim são os Budas,
Virtude sem limitações,
Mesmo por eras inconcebíveis
Ninguém pode conhecê-los em detalhes.
As coisas não têm nenhuma procedência
E ninguém pode criá-las:
Assim, não há nenhum lugar onde nasceram e
Não podem ser discriminadas.
As coisas não têm nenhuma procedência,
Portanto não têm nenhum nascimento,
Sem nascimento,
Também não pode haver extinção.
As coisas são não-nascidas
E também não-extinguíveis,
Aqueles que entendem dessa maneira
Verão o Buda.
Como as coisas não têm nascimento,
Sua existência inerente é não-existente,
Aquele que analisar e souber disso
Chegará à verdade profunda.
Como as coisas não têm existência inerente
Ninguém pode compreendê-las,
Ao compreender as coisas assim,
Em nível absoluto, nada é compreendido.
Aquilo que dizemos que nasce
Pode manifestar mundos,
Se alguém puder conhecer a natureza dos mundos,
Em sua mente, não haverá confusão,
Examinando conforme a verdade
A natureza dos mundos e terras,
Se alguém for capaz de saber isso,
Pode explicar todas as coisas.




“Elegias no palácio do Paraíso Suyama”
Sutra Guirlanda de Flores (Avatamsaka), livro 20
“Flower Ornament Scripture”



Tudo é vacuidade


Em milhares de sistemas de mundos
Os sutras que eu tenho explicado
Diferem em palavras e sílabas mas têm o mesmo significado.
É impossível expressá-los todos
Mas se alguém meditar profundamente em uma única palavra,
Esse alguém chegará a meditar em todos eles.
Todos os budas, tantos quanto existem,
Têm fartamente explicado os fenômenos.
Mas se aqueles habilidosos com significados
Fossem estudar uma única frase:
Todas as coisas são vacuidade
A doutrina do Buda não seria escassa.



Fonte:http://samsara.blog.br/

Compreensão da vacuidade
Sempre que pratico usando um objeto visual como suporte para relaxar a mente, me lembro de uma das primeiras lições que aprendi com meu pai. Há muito benefício a ser ganho com o método de alternar entre a atenção focada em um objeto e o tipo de atenção sem nenhum objeto, descrito antes.
Quando você descansa sua mente em um objeto, você está vendo-o como algo distinto e separado de você. Mas quando soltamos e simplesmente relaxamos nossa mente com atenção pura, gradualmente começamos a compreender que o que quer que vejamos, seja de que modo for, é uma imagem feita de pensamentos, memórias e as limitações condicionadas por nossos órgãos sensoriais.
Em outras palavras, não há diferença entre o que é visto e a mente que vê.
Yongey Mingyur Rinpoche (Nepal, 1975 ~)“Joyful Wisdom”, 2 | 7

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