O VÔO DA ÁGUIA



O VÔO DA ÁGUIA
Em todas as épocas, em todos os lugares, os xamãs usaram a águia como Animal de Poder, para alcançar as Alturas do mundo Espiritual. Na mitologia do Antigo Egito, Horus (o Falcão) lutou contra seu irmão, Seth. Na briga, Horus castrou Seth, e Seth furou um olho de Horus. Voando nas Altas Alturas do céu, com um olho só, Horus olha a totalidade do Mundo, olha com o Olho da Unidade a totalidade da Realidade.


Esse ver do Alto é o privilégio do nosso Eu Superior, livre, não condicionado, livre do hipnotismo que vem dos sentidos físicos como das emoções. Mas talvez, numa situação difícil, tentar alçar um vôo de águia seja um erro. Tentar implica uma incerteza, e talvez a águia não vái querer voar na tempestade. É muito melhor imaginar-se já voando nas alturas, acima, bem acima da tempestade.

Perto de uma cachoeira,
escutando o barulho da água,
respirando esse cheiro verde
de folhas,
você sente o poder da Natureza
permear você,
fluir em você.


E você desafia.
Você imagina um problema difícil
que você costuma enfrentar
na vida cotidiana,
uma emoção talvez violenta.
Pode sentir a tempestade
se enfurecer em você.
Mas já você está voando
nas alturas das águias,
olhando com curiosidade
o espetáculo,
lá abaixo.
Voando
nas Grandes Alturas do céu,
do céu da sua consciência,
voando no céu,
no Infinito da sua consciência,
você se delicia em mandar
um turbilhão de luz,
com a tranqüilidade do infinito,
mandando um turbilhão de luz
para lá abaixo.
Você se veste dum vento de luz,
deslizando,
dissolvendo a tempestade,
fluindo
com a leveza da luz do sol,
irradiando de luz solar,
deixando o poder infinito
da sua consciência
iluminar,
encantar de luz dourada
tudo ao redor de você.

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